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    Simposio : Grupo, Psicanálise e ensino de Ciências

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    O simpósio apresenta contribuições da psicanálise para a compreensão de aspectos inconscientes que influenciam a evolução dos sujeitos e grupos na Instituição. Para tanto, escolhemos, entre os conceitos de R. Kaës, psicanalista que opera com grupos, a idéia de intermediário, instância que desempenha a função de passagem e de criação em momentos de ruptura. Mediante a análise e interpretação de quatro casos muito diferentes será fornecida uma idéia bastante ampla das possibilidades que a psicanálise aplicada aos grupos oferece para a compreensão e o aperfeiçoamento do processo de ensino das ciências. Acreditamos que essa contribuição poderá ajudar na formação de professores, oferecendo subsídios no desenvolvimento de grupos na escola e na sala de aula

    Elucidação comparativa dos estudos em psicanálise e educação na França e no Brasil. A psicanálise aplica-se à Educação?

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    A partir dos elementos aportados por dois recenseamentos franceses e dois brasileiros sobre os desenvolvimentos em psicanálise e educação, realizados por grupos consagrados de pesquisadores, este texto pretende elucidar comparativamente os avanços em cada país, bem como assinalar as limitações inerentes à proposta de se aplicar a psicanálise à educação

    O que faz do grupo um dispositivo analítico? Considerações de Freud e Lacan

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    O intuito deste artigo é retomar a discussão sobre a prática clínica com grupos a partir da psicanálise de Freud e de Lacan, tendo como horizonte ressaltar a ética do psicanalista, seus impasses e suas possibilidades de inserção em espaços coletivos, públicos ou institucionais. O recurso ao coletivo é uma característica privilegiada na atenção psicossocial e na “clínica ampliada” preconizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, vê-se com frequência a diluição da perspectiva inovadora proposta no surgimento dos grupos no campo clínico e o predomínio do atendimento massificado, o que justifica esta retomada clínica. Para isto, apresentamos contrapontos entre os grupalistas no interior da psicanálise e a perspectiva lacaniana acerca da lógica coletiva e do laço social. Em seguida, retomamos alguns trabalhos de extração lacaniana em diferentes contextos coletivos e, por último, enfatizamos algumas considerações sobre a prática clínica, tendo como norte atravessar os efeitos imaginários do grupo e privilegiar o sujeito e sua singularidade.The purpose of this article is to take up the discussion on clinical practice with groups, based on the psychoanalysis of Freud and Lacan, highlighting the psychoanalyst’s ethics, its impasses and possibilities of being part of collective, public or institutional environments. The “collective” is an important aspect in psychosocial care and in the “extended medical practice (clinic)” proposed by the Unified Health System (SUS). However, innovative perspectives proposed by new groups in the field are often forgotten, in the emergence of groups in the clinical field and the predominance of mass care, which justifies our discussion. For this, we present counterpoints between the groupism concept in psychoanalysis and the Lacanian perspective on the collective logic and social bonds. Then, we return to some Lacanian works in different collective contexts and, finally, emphasize some considerations about clinical practice, in order to go beyond the imaginary effects of groups and privilege the subject and his uniqueness

    Psicoanálisis en el siglo XXI: un estudio sobre universidades de Rio de Janeiro y Buenos Aires

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    Se propone analizar la situación del psicoanálisis en las carreras de psicología de universidades de Rio de Janeiro, estableciendo una comparación con el caso de Buenos Aires. Para tal fin, se utiliza un método de análisis que implica construcción documental, entrevista y estudio teórico, sobre la historia y actualidad de la psicología y el psicoanálisis en esas ciudades. Se entiende que, más allá de la llamada “crisis” del psicoanálisis, éste mantiene una posición predominante en esos cursos. Se espera que este trabajo contribuya a una discusión contextualizada de las carreras de Psicología y sus revisiones curriculares.Este artigo se propõe a analisar a situação da psicanálise nos cursos de psicologia das universidades do Rio de Janeiro, estabelecendo uma comparação com o caso de Buenos Aires. Para tal fim, utiliza um método de análise que implica construção documental, entrevistas e estudo teórico sobre a história e a atualidade da psicologia e da psicanálise nessas cidades. Entende-se que, além da chamada “crise” da psicanálise, ela mantém uma posição predominante nesses cursos. Espera-se que este trabalho contribua para uma discussão contextualizada dos cursos de psicologia em suas revisões curriculares.We aim to analyse the situation of psychoanalysis in psychology undergraduate courses from universities of Rio de Janeiro, comparing these with the ones from Buenos Aires. For that purpose, we use a method of analysis that involves documental construction, interviews and theoretical study on the past history and the present reality of psychology and psychoanalysis in those cities. We understand that, besides the so-called “crisis” of psychoanalysis, this theoretical orientation maintains a predominant position in those courses. We expect that this work contributes to a contextualized discussion of psychology undergraduate courses and their curricular revisions.Fil: González, María Eugenia. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Salta. Instituto de Investigaciones en Ciencias Sociales y Humanidades. Universidad Nacional de Salta. Facultad de Humanidades. Instituto de Investigaciones en Ciencias Sociales y Humanidades; Argentin

    Aquarela da intolerância: racialização e políticas de igualdade no Brasil

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    Resumo: Definir “fronteiras raciais” no Brasil parece ser um problema mais profundo do que em qualquer outro país, porque uma marca identificatória brasileira é - precisamente - a forte miscigenação, que pelo tamanho e diversidade da população só pode ser comparado aos Estados Unidos da América, dois casos com poucos precedentes na história. Segundo pesquisas, um “brasileiro branco” é uma pessoa que “parece branco” e é socialmente aceito como “branco”, independentemente da ascendência, especialmente em razão da sua situação econômica. Uma das formas de implementação das denominadas “Políticas de igualdade” no Brasil nos últimos anos tem sido por meio de ações políticas denominadas Ações afirmativas, medidas positivas tomadas para aumentar a representação das minorias nas áreas do emprego e da educação. Como essas ações envolvem seleção preferencial com base em raça, gênero ou etnia, a ação afirmativa pode, no entanto, gerar intensa polêmica. O caso brasileiro se torna mais relevante com a recente chegada de consumidores das camadas economicamente excluídas da população brasileira às universidades e ao mercado mais amplo de consumo o que parece ter acentuado a intolerância em relação às diferenças étnicas e sociais, especialmente detectada nas redes sociais. Freud abordou os mecanismos de segregação existentes na cultura para explicar como humanos vivendo em sociedades teriam propensão à agressão uns contra os outros. Para isso, diz ele, haveria um processo no sentido de estigmatizar o outro com pequenas diferenças que construiriam o estranhamento deste outro e a segregação nos grupos

    Manejo do Setting Terapêutico, Sentimentos Contratransferenciais e Caraterísticas dos Pacientes: interação e influência recíproca

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    O setting terapêutico é um fator transversal aos diferentes modelos teóricos, cuja função primordial é instituir o processo psicoterapêutico através do enquadramento espácio-temporal e relacional. A contratransferência é outro importante instrumento da psicoterapia psicodinâmica, que dá conta das reações emocionais do terapeuta ao material verbal e não verbal trazido pelo paciente à sessão, sob a forma de sentimentos contratransferenciais. São objetivos deste estudo: proceder à análise comparativa do estilo de manejo do setting em função das caraterísticas do paciente e do modelo teórico em que a terapia é conduzida; realizar a análise comparativa dos sentimentos contratransferenciais dos terapeutas em relação a pacientes em psicoterapia individual, em função do estilo de manejo do setting e das características pessoais dos pacientes em tratamento. A fim de concretizar estes objetivos foi conduzido um estudo empírico quantitativo de caráter transversal junto de 47 psicoterapeutas inquiridos através de plataforma online. O protocolo de investigação incluiu os seguintes instrumentos psicométricos: Escala de manejo do setting terapêutico (EST, Farate, Couto, 2013); versões em língua portuguesa da Feeling Checklist (FC, Holmqvist & Armelius, 1996) e Clinical Data Form (CDF, Westen et al., 1999). Os resultados evidenciam diferenças entre os vários modelos teóricos quanto às dimensões do manejo do setting terapêutico mais frequentemente utilizadas. Também foram encontradas diferenças significativas entre essas dimensões do setting e outras variáveis, tais como a faixa etária e as habilitações literárias dos pacientes. É importante ainda referir que o tipo de patologia do paciente não influencia a escolha de qualquer uma das dimensões do psicoterapeuta, quer estas se refiram aos fatores estratégia relacional ou conduta terapêutica. / Psycho-therapeutic setting is a cross-sectional factor common to the different theoretical models, and its primary function it to give the psycho-therapeutic process a space-time and relational framework. Countertransference is another important instrument of psychodynamic psychotherapy, giving account of therapist’s emotional reactions to the verbal and non-verbal material produced by the patient during the session, in the form of countertransferential feelings. The purpose of the present research focus on two goals: the comparative analysis of psychotherapist’s management setting style in connection with the patient’s personal characteristics and the psychotherapeutic model used during psychotherapy; and the comparative analysis of psychotherapist’s countertransferential feelings in connection with his/her management setting style and the patient’s personal characteristics. We conducted an empirical quantitative and cross-sectional study, using a sample of 47 psychotherapists inquired through an online platform. We used the following instruments: Management Therapeutic Setting Scale (EST, Farate, Couto, 2013), the Portuguese versions of Feeling Checklist (FC, Holmqvist, Armelius, 1996) and the Clinical Data Form (CDF, Western et al, 1999). The results show evidence of differences between the different psychotherapeutic models in what regards management setting style. We also found significant differences in the relationship between setting dimensions and patient’s age and education grade. It is important to point out that patient’s psychopathology does not affect psychotherapists choices whether these relate to relational or conduct therapeutic strategy

    Psicologia clínica e cultura contemporânea

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    Apresenta livro que estabelece um debate entre a Clinica e as várias dimensões da Cultura como o eixo articulador de sua estrutura de ensino e pesquisa, assume o compromisso claro de contribuir com essa reflexão. O livro que ora apresentamos Psicologia Clínica e Cultura Contemporânea tem a pretensão de lançar luz sobre a multiplicidade de possibilidades de se pensar e fazer a psicologia clinica na atualidade
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